quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Novenário de Nossa Senhora da Cabeça, Comunidade da Paróquia São João XXIII, de Parnaíba(PI). 3ª noite do novenário.

João era muito piedoso e muito devoto da Virgem Maria, a quem dedicava suas orações, enquanto apascentava suas ovelhas. Por várias vezes, parecendo vir do alto da montanha, ele ouvia um toque de sineta. Pensava: “deve ser pura imaginação, coisa de um viver solitário, nestas terras altas”.

Numa noite, 12 de agosto de 1227, o pastor João Rivas, ouvindo mais distantemente o som da sineta, seus olhos depararam com um brilhante luzeiro no alto do Monte Cabeça. Ele, sem dúvidas nem medo, partiu em direção ao Célebre pico.











































Chegando lá, ouviu o toque da sineta saindo da gruta, de onde saíam também, raios luminosos. Entrando na caverna viu, sobre as pedras, uma belíssima Imagem de Nossa Senhora, e a sineta presa a um galho, ao lado da Virgem, continuava a bater.

Voltando ao normal, João dirigiu-se à Mãe de Deus e perguntou: “fostes vós, ó minha Mãe, que pelo vosso influxo me atraístes à Vossa presença, para divulgar os Vossos desígnios? Se assim é, dizei-me o que devo fazer e a Vossa vontade será cumprida”.



























































E uma voz dulcíssima, que parecia vir do céu, falou-lhe assim: “Não temas, servo de Deus. Vai à cidade de Andujar e dizei a quantos encontrares que chegou o tempo de cumprir a vontade de Deus, fazendo construir neste lugar, um templo, onde hão de operar os prodígios em favor dos que acreditarem”.

João prometeu à Virgem Mãe de Deus, fazer tudo quanto Ela ordenara. Temendo que os habitantes de Andujar achassem que ele fosse um louco visionário ou impostor, recebeu de Nossa Senhora o SINAL: “Vai cristão venturoso! O testemunho de suas palavras será o teu braço perdido que eu te restituo”.













































































João Rivas viu seu braço direito perfeitamente são. Ao clarear do dia, João Rivas, tendo à frente o Vigário e outras autoridades, foram ao Monte Cabeça, levaram a Imagem milagrosa para Andujar e foi aclamada Padroeira sob a invocação de Nossa Senhora da Cabeça.

Daí em diante, foram multiplicando-se os milagres operados por Deus, pela intercessão da Padroeira. Dentre os muitos milagres realizados, teve grande repercussão o que se deu em favor de um nobre senhor condenado à morte (cortar a cabeça), o qual fez voto de ir, se a Virgem o salvasse, depositar uma cabeça de cera aos pés da Sagrada Imagem.




















































































































Na hora da execução da pena de morte, a multidão em delírio, viu chegar o mensageiro do rei trazendo a graça ao condenado: “A Virgem o libertou!” O feliz agraciado cumpriu seu voto e é em recordação de tão extraordinário acontecimento que a partir daí, nos Santuários dedicados à Nossa Senhora da Cabeça, a Imagem dela é representada trazendo na mão direita, uma cabeça.